quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Vencer o medo de falar em público.

Você se sente desconfortável com a ideia de falar em público? Aqui vão algumas dicas para resolver o problema de uma vez por todas
Muitos pessoas são acometidas por esse sério problema. Poucos dias antes de falar na frente das pessoas eles sentem-se nauseados. Não querem comer e querem apenas se ver livre da obrigação de falar na frente dessas pessoas. As mãos ficam suadas antes de começar a falar e eles se sentem como se quisessem fugir.
Algumas desas pessoas vão fazer isso a vida toda. Vão lançar empresas, apresentar propostas de investimento, negociar com executivos mais experientes, dar entrevistas para jornais, revistas e até mesmo TV, entre qualquer tipo de pessoa que julgam está a frente ou apenas por não saber o que, nem como falar.
Portanto, é melhor se sentir confortável com essas coisas todas, para que, com o passar do tempo, você fique cada dia melhor.
Dito isso, aqui estão algumas dicas para vencer o medo e encarar o desafio de falar em público.


Enfrente o desafio e cabeça erguida
A primeira coisa que você precisa entender é que se você estiver pensando em ter uma vida bem-sucedida, falar em público é inevitável.
E você vai fazer isso muitas vezes.
Mesmo que você queira dar a desculpa que não pode falar em um caso particular, você não vai poder inventar desculpas todas as vezes que tiver que falar para algumas pessoas.
Se você estiver fazendo um bom trabalho, essas oportunidades vão continuar surgindo e, você não pode perder as oportunidades de alavancar o seu trabalho.
Você pode passar a vida toda tentando fugir disso, ou pode aceitar o desafio e enfrentá-lo como gente grande. Quanto mais cedo você começar a enfrentar esses problemas, mais cedo vai perder o medo.
Não fuja do desafio. Enfrente-o de cabeça erguida.


Tenha um esboço
Qual é o maior medo das pessoas em falar em público? Que eles vão subir no palco e esquecer o que têm a dizer: que vão ter um branco, que vão tropeçar, resmungar e colocar tudo a perder. Para compensar isso, a maioria das pessoas escrevem um esboço. Portanto, se você acabou de escrevê-lo e memorizá-lo, não vai precisar pensar em seus pés e no que fazer. Será a mesma coisa que dar o play em uma música. Mas essa não é a melhor das abordagens. Quando você escreve um roteiro e tenta decorá-lo você deixa a dinâmica para trás. Você fica monótono, duro, deslocado.
Enquanto isso, monte uma apresentação que tenha apenas uma ou duas linhas de texto por slide. E, em vez de apenas ficar mostrando os tópicos, tenha uma história em sua cabeça para continuar a conversa.
E você pode começar a treinar depois que fizer a apresentação. Percorra a apresentação algumas vezes para garantir que os ganchos e os assuntos estejam bem assimilados em sua cabeça. O resultado disso tudo será ter praticamente memorizado a apresentação. Você vai saber o que precisa dizer em cada slide, saber como fazer a transição dos slides.
Dessa maneira, o fluxo geral da palestra estará perfeitamente decorado, mas a maneira de falar sobre cada item vai mudar para se adequar ao momento.
Em vez de ter memorizado palavra por palavra de uma apresentação, essa alternativa lhe da o benefício de ter a apresentação na memória muscular e poder adaptá-la, se necessário.


Cuidado com o PowerPoint
Existem alguns momentos em que você vai precisar de uma apresentação. Às vezes ela lhe faz bem, lhe dando segurança para que você saiba que não vai esquecer o que precisa falar. Isso é especialmente útil quando você está usando apresentações que ajudam o público a tomar notas com mais facilidade.
Mas a pior coisa que você pode fazer é colocar milhares de tópicos em cada slide e em seguida ler cada palavra em cada linha. Primeiro, ninguém vai conseguir ver o que está em cada slide. Segundo, você será a pessoa mais monótona do mundo. Não abuse de seus slides. Coloque apenas as informações necessárias do tamanho certo. Isso vai tornar as pessoas mais envolvidas na coisa toda.
Cuidado com sua apresentação.


Tenha um ponto fora da curva
Seth Godin, há alguns meses publicou um post chamado Worst one ever, em que dizia:
Há quarenta anos eu tive a primeira luta para falar na frente de uma plateia. Eu estava distraído, nervoso e não fui particularmente bem recebido. Foi uma falha épica.
Amigos e parentes concordaram que eu não estava envolvido ou envolvente e, certamente esse tipo de desempenho não pode ser repetido.
Eu ignorei a parte sobre não repetir, mas definitivamente aprendi algumas lições valiosas sobre confiança e compromisso. Como qualquer coisa na vida, qualquer coisa que valha a pena fazer, precisa ser feita da melhor forma possível.
Isso não é um problema. É apenas um passo ao longo do caminho. Se você não estiver pronto para ter a sua pior performance, certamente vai conseguir dar o seu melhor.
O ponto aqui é que você não consegue ser melhor em algo que não pode melhorar. Se a sua primeira conversa é ruim, isso não significa que você é um péssimo orador.
Significa apenas que você não tem muita experiência e que você deve se concentrar em melhorar.
Na pior das hipóteses, você vai sair ganhando experiência. As coisas só ficam mais fáceis depois.


A única cura para a insegurança é a experiência
Se você ainda precisa de mais um truque para se sentir mais confortável é só ir tão longe quanto possível quando o assunto é falar em público.
Em última análise, a única cura para a insegurança é a experiência. Você apenas tem que chegar lá e se fazer de bobo algumas vezes antes que comece a se sentir confortável.
E você deve começar agora.
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Este artigo foi adaptado do original, “How I Beat My Fear of Public Speaking” do Lifehacker.


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